segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Faça seu Próprio Sabonete, Vela ou Perfume! - Aula Prática: Óleos Essenciais

Projeto Óleos Essenciais - Velas Aromáticas e Perfumes





Para Confecção de 1 Litro Perfume

Material:
  • 20 Frascos de Plástico ou Vidro de aproximadamente 50 ml;
  • 1 litro de Base para perfume;
  • 100 ml da Essência de sua preferência ou você poderá fazer duas receitas utilizando duas essências de 50 ml que é a medida padrão (tente valorizar seu produto com uma essência importada de boa qualidade);
  • 2 Frascos de 500 ml (para 2 essências diferentes) se for fazer 1 litro de uma mesma essência não precisará de nenhum material extra! Basta adicionar os 100 ml da essência no próprio frasco de base para perfume e misturar tomando cuidado para não formar bolhas.
  • Funil para adicionar o perfume aos frascos.


Para Confecção de 25 Velas

Material:

  • 1 kg de parafina;
  • 25 pavios;
  • Essência de sua preferência (eu usei de Pitanga, pois estava ótima);
  • 25 copos transparentes e cilíndricos (compre em lojas de atacado, os meus custaram 2,50 cada);
  • Materiais para enfeitar (neste momento usa sua criatividade, use folhas secas, rodelas de laranja seca, pedras de aquário, cascalho, flores artificiais, etc.);
  • Panela para derreter a parafina;
  • Espátula para mexer a parafina enquanto derrete;
  • Corante (opcional).




Relatório


Pode ser abordado com alunos do 7o Ano e do Ensino Médio

Introdução:

Nos últimos anos muito se tem ouvido falar de óleos essenciais em produtos cosméticos, em revistas para leigos, em propagandas de televisão. A publicidade descobriu o potencial positivo do marketing dos óleos essenciais. Mas afinal, o que são óleos essenciais? Onde se encontram na espécie vegetal? Qual sua relação com a aromaterapia? Apresenta fundamentação científica? Estes produtos que encontramos facilmente em oferta nas gôndolas de lojas com artigos populares são óleos essenciais terapêuticos?

Óleos essenciais são compostos voláteis produzidos pelas plantas para sua sobrevivência. A espécie vegetal produz compostos primários, tais como açúcares e nitrogenados, e também compostos secundários* (*definição não aceita por unanimidade), que não são utilizados diretamente para sua alimentação e nutrição. Entre os compostos secundários estão os alcalóides, os flavonóides, as saponinas e os óleos essenciais. Os óleos essências são substâncias químicas que exercem as funções de autodefesa e de atração de polinizadores. A planta produz óleos essenciais nas seguintes partes: flores, cascas de frutos (denominados cítricos), folhas e pequenos grãos, raízes, cascas da árvore, resinas da casca, sementes.
Denominam-se tricomas (ou pêlos) as ”bolsas” onde fica encapsulado o óleo essencial na planta. Estes tricomas são rompidos naturalmente pela espécie vegetal, liberando o óleo essencial, que forma uma espécie de “nuvem aromática” ao seu redor. Por isto são denominados como sendo a alma da planta ou a energia vital da planta.

HISTÓRIA DO PERFUME

Ao penetrarem pelas narinas, os aromas encontram o sistema límbico, responsável pela memória, sentimentos e emoções. A sábia Cleópatra seduziu Marco Antônio e Julio César usando um perfume à base de óleos extraídos das flores.

Nos tempos mais remotos, os homens invocavam os deuses por meio da fumaça. Eles queimavam ervas, que liberavam diversos aromas. Foi neste contexto que surgiu a palavra "perfume", em latim per fumum, que significa "através da fumaça".

A história do perfume remonta há três mil anos e as lendas que envolvem sua criação vão mais longe ainda. Foi na Índia e na Arábia que surgiram os primeiros mestres da perfumaria. Ali já havia sido criada a água de colônia, obtida pela maceração de pétalas de rosas.

Os árabes não só compreendiam e apreciavam os prazeres dos perfumes, mas também tinham conhecimentos avançados de higiene e medicina. Eles produziram elixires partindo de plantas e animais com propósitos cosméticos e terapêuticos. Por volta do século X, Avicena descobriu a destilação dos óleos essenciais das rosas, e assim criou a Água de Rosas. Depois veio a Eau de Toilette, feito para a rainha da Hungria. No século XIX o perfume ganha novos usos, como o terapêutico, por exemplo.

O esplendor da perfumaria florescia com a renascença. Foi então, na Europa que o perfume desenvolveu e se popularizou. Mesmo feito ainda de forma artesanal desempenhava sua forma social como parte dos luxos diários e necessários de toda mulher, encantando com suas doces fragrâncias e charmosos frascos, capazes de transformar os perfumes até os dias de hoje, em verdadeiros objetos de desejo.

Foi nessa época que Paris se tornou uma referência mundial em produção de fragrâncias e perfumes, e fez com que os perfumes franceses conquistassem o mundo.

É comum o mesmo perfume apresentar cheiros diferentes quando aplicado em pessoas diferentes. Isso porque, os odores corporais são únicos, sendo resultado da alimentação, das características pessoais, dos lipídeos e ácidos graxos que a pele exala. A temperatura da pele interfere diretamente na vaporização do perfume, e, portanto no cheiro que ele exala.

  • EAU DE PARFUM: Mais fraco, tem, em sua composição, de 10% a 20% de concentração de essências e seu efeito de fixação chega a 12 horas. Bastam algumas gotas em lugares estratégicos como a nuca, atrás da orelha e atrás do joelho, para você ficar perfumado o dia todo;

  • EAU DE TOILETTE: Com fragrâncias mais discretas são perfeitos para serem usados em climas tropicais com o goiano. Sua fixação não passa de oito horas, e mesmo assim, em dias mais quentes. Sua concentração de essência varia entre 6% e 12%;

  • EAU DE COLOGNE: Excelentes para o nosso clima, também podem ser usados durante o dia. Seu poder de fixação não dura mais do que cinco horas e a concentração fica entre 5% e 8%;

  • DEO COLÔNIA: O mais suave dos perfumes tem o mínimo de concentração de essência, chegando ao máximo de 10%, sendo sua fixação de duas a quatro horas, com algumas exceções que chegam a até 8h.

Objetivos:


  • Compreender a importância dos vegetais e dos produtos produzidos através do metabolismo vegetal primário e secundário.
  • Aprender a confeccionar velas, sabonetes e perfumes de forma caseira.


Principais Conceitos envolvidos:


  • Metabolismo Vegetal
  • Reprodução Vegetal e Polinização
  • Óleos Essenciais e Fitoterapia




Duração da Atividade:


  • Perfumes: Uma aula de 50 minutos para explicação teórica e 50 minutos para confecção (é muito rápida a confecção)

  • Para Velas: duração aproximada de 2 aulas de 50 minutos.


Investimento:


  • Para 25 velas o custo foi de aproximadamente - R$ 100,00

  • Para 20 Perfumes de Aproximadamente 50 ml - R$ 100.00


Lembrando que os Materiais comprados são de primeira qualidade inspecionados e assinados por um responsável químico. Este material pode ser comprado em casas de Essências. Para pessoas de São Paulo um lugar fácil de encontrar este tipo de material é na Praça da Sé.



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domingo, 27 de setembro de 2015

Luminária com Lata - Projeto de Reutilização de Materiais

Luminária com Lata - Projeto de Reutilização de Materiais



Veja o Vídeo de como fazer em:



Vamos fazer uma luminária utilizando materiais simples e que provavelmente temos em casa?

Eu fiz com  minha filha e também fiz com meus alunos. Podemos trabalhar conceitos de reutilização, lixo e eletricidade!

Fica bem legal e é bem fácil de fazer...

Materiais:
- Lata 800 g
- Lâmpada fria (que caiba dentro da lata com o soquete)
- Soquete
- Cola quente
- Fita Isolante
- 2 m de fio de cobre com tomada
- interruptor (opcional)
- Tinta Acrílica ou Spray

Bora fazer!

Insta: edu_montesano
Face: facebook.com/professormontesano












quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Fluidos Não Newtonianos

Fluidos Não Newtonianos

Assista o Vídeo!


Os fluidos – que podem ser líquidos, gasosos ou sólidos elásticos, são classificados de duas maneiras: Newtonianos e Não Newtonianos.

Os fluidos newtonianos possuem uma viscosidade constante, ou seja, seguem a Lei de Newton e não sofrem alteração quando aplicada uma força. Alguns exemplos são a água, o leite e os óleos vegetais.

Já os fluidos não newtonianos, como ketchup e o amido de milho, são aqueles cuja viscosidade varia conforme o grau de deformação aplicado. Portanto, não possuem uma viscosidade bem definida.


Material:

- Amido de Milho (maisena)
- Água

Procedimento:

 - Adicione água até a consistência de Creme de Leite (mexa devagar, pois quando aplicamos muita força ele muda a viscosidade e fica praticamente sólido)
 - Pronto! Agora é só Brincar!

sábado, 12 de setembro de 2015

Catalisadores - "Pasta de Dente de Elefante"

Catalisadores - "Pasta de Dente de Elefante"

Assista ao Vídeo!




Peróxido de Hidrogênio + Detergente + Iodeto de Potássio (corante opcional)
O experimento a seguir se chama ''Pasta de dente de elefante". Tal experimento consiste na produção instantânea de uma espuma a partir da reação da água oxigenada (peróxido de hidrogênio) com iodeto de potássio. O vídeo mostra uma reação de decomposição da Água Oxigenada(H2O2) 120 volumes acelerada por um catalizador, o Iodeto de Potássio. Mistura-se detergente a água oxigenada. Quando o catalizador é acrescentado, o oxigênio liberado forma espuma que sai do recipiente com uma velocidade grande, parecendo pasta de dente quando sai do tubo.

Explicação:
As soluções de peróxido de hidrogênio são instáveis, apresentando uma decomposição lenta à temperatura ambiente, com formação de água e oxigênio.

2 H2O2(aq) --> 2 H2O(l) + O2(g)

A reação de decomposição pode ser acelerada por aquecimento ou ainda à temperatura ambiente na presença de um catalisador. Uma grande variedade de catalisadores poderão ser utilizados na decomposição do peróxido de hidrogênio como por exemplo dióxido de manganês ou iodeto de potássio, entre outros. Nesta demonstração vai-se utilizar iodeto de potássio. Para evidenciar a velocidade de libertação de oxigênio vai-se adicionar umas gotas de detergente líquido ao peróxido de hidrogênio antes de se adicionar o catalisador. A cinética da reação é dada pelas seguintes equações:
H2O2 (aq) + I- (aq)--> H2O (l)+ IO- (aq)

H2O2 (aq)+ IO- (aq)--> H2O (l)+ O2 (g)+ I- (l)