domingo, 24 de fevereiro de 2013

Membrana Plasmática - Transporte de Membrana









Bioquímica - Pâncreas Endócrino e Diabetes


A insulina, a glicose e o diabetes

insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que tem por função facilitar a entrada de açúcar no interior das células. Esse açúcar, representado principalmente pela glicose, é fundamental para que a célula produza energia para sobreviver. Assim, a insulina circula pelo sangue e "abre as portas" das células para a entrada da glicose. Portanto, fica fácil entender porque a falta de insulina faz com que as células não consigam aproveitar a glicose como fonte de energia. É como se nossas células tivessem alimento à sua disposição, mas não conseguissem abrir a boca para comê-lo.
A insulina, a Glicose e o Diabetes
A glicose é um tipo de açúcar ou, falando de uma maneira mais técnica, é um tipo de carboidrato.

Sintomas

Os principais sintomas que mostram que o nível de glicose está elevado no sangue são cansaço, sede e fome excessivas, grande quantidade de urina, perda de peso e visão turva.

Diagnóstico

Existem diversos testes que podem mostrar se uma pessoa é diabética. O mais comum é o teste de glicemia feito em jejum de 8 a 12 horas, que verifica o nível de glicose presente no sangue. Pessoas não diabéticas apresentam glicemia de jejum entre 70 mg/dl e 99 mg/dl. Nos diabéticos, esse resultado é igual ou superior a 126 mg/dl. Resultados entre 100 mg/dl e 125 mg/dl são considerados como sinal de pré-diabetes e se esse for seu caso o médico poderá orientá-lo sobre como proceder para evitar que você se torne diabético.

Glicemia, hiperglicemia, hipoglicemia...

A quantidade de glicose que existe no sangue é chamada de glicemia. A glicemia depende diretamente da insulina produzida pelo pâncreas e da quantidade de açúcar - ou carboidratos - que ingerimos durante o dia. Portanto, para se atingir o patamar ideal na quantidade de glicose no sangue é necessário que exista equilíbrio entre o que comemos e a quantidade de insulina que o pâncreas produz.
Se comermos muitos carboidratos, nossa glicemia vai subir. Porém, se o pâncreas estiver funcionando bem, produzirá rapidamente uma quantidade maior de insulina para fazer com que toda aquela glicose possa ser aproveitada pelas células. Mas, e se o pâncreas não conseguir aumentar sua produção de insulina? Ao respondermos a essa pergunta, começamos a entender o que é o diabetes.
Sempre que a insulina produzida não for suficiente para colocar a glicose para dentro das células, teremos excesso de glicose no sangue. É o que chamamos de hiperglicemia. Por outro lado, se comermos pouco carboidrato em relação à quantidade de insulina que está circulando, sobrará pouca glicose no sangue. Nesse caso, falamos em hipoglicemia.

Tipos de diabetes

Existem vários tipos de diabetes, embora os mais comuns sejam o diabetes tipo 1, o diabetes tipo 2 e o diabetes gestacional.

Diabetes tipo 1

Em geral, o diabetes tipo 1, também conhecido por diabetes juvenil, tem início na infância ou na adolescência e necessita ser tratado com insulina durante toda a vida.

Diabetes tipo 2

É o tipo mais comum de diabetes, correspondendo a 90% de todos os casos. Em geral, surge em adultos a partir dos 30-40 anos ou em adolescentes com excesso de peso. Outros fatores que podem contribuir para o surgimento desse tipo de diabetes são o sedentarismo, histórico familiar, tabagismo e hipertensão arterial.

Pré-diabetes

É um alerta de que algo precisa ser feito antes que o diabetes tipo 2 chegue para ficar. Em geral, surge quando as células começam a apresentar dificuldades para absorver a glicose do sangue, mesmo quando o pâncreas ainda produz boas quantidades de insulina.

Diabetes gestacional

Aparece durante a gravidez e costuma desaparecer após o parto. Todavia, em alguns casos, pode voltar depois da gravidez, a qualquer tempo, e se estabelecer na mulher com as mesmas características do pré-diabetes ou do diabetes tipo 2. 
Realmente uma excelente fonte! Quem quiser conhecer o site:
http://www.diabetesnoscuidamos.com.br/

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Curva Glícêmica - TOTG

Fonte: http://diabetes90.blogspot.com.br/2009/11/curva-glicemica.html

Curva Glicêmica

Com o Diabetes Mellitus tipo 2 sendo considerado uma epidemia global, é de fundamental importância a realização do Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG), ou também chamado de Curva Glicêmica, naqueles que suspeitam de portarem a doença ou apenas como prevenção por outros que cuidam de sua saúde. Este teste é considerado o padrão-ouro para diagnosticar o Diabetes Mellitus, já que seu resultado é bastante confiável. Entretanto, mesmo tomando todos os cuidados necessários, testes realizados em dias distintos podem apresentar resultados conflitantes. Logo, a interpretação deve ser feita com bastante cautela e por um médico que conheça a história clínica do paciente.

O exame para detectar a glicose sanguínea é feito com o paciente em jejum e após ser submetido a uma sobrecarga de glicose, que consiste na administração de 75 g de glicose - em solução aquosa a 25% - por via oral, seguida de coletas seriadas de sangue, nos tempos 0 e 120 minutos, para a dosagem de glicose. Em crianças, administra-se 1,75 g/kg de peso corporal até a dose máxima de 75 g.

A sobrecarga de glicose depende da coleta basal. Coleta-se 1 mL de plasma para cada tempo da curva. Se a glicemia evidenciada na coleta em jejum for inferior ou igual a 140 mg/dL, realiza-se a sobrecarga (aplicando os 75 g de glicose oralmente), mas se a glicemia for superior a esse valor, o teste só continua com a autorização do médico assistente.

Este teste não necessita de autorizações médicas para ser realizado, caso a procura seja por laboratórios particulares. Contudo, em hospitais da rede pública, é necessário que o médico solicite o exame para o paciente, mas é evidente que isso ocorre apenas por questão de controle de gastos. Entretanto, em ambos os casos, é preciso realizar agendamento para sua realização.

A interpretação dos resultados acontece da seguinte maneira:
- Em jejum, o valor encontrado entre 100 e 125 mg/dL de glicose no sangue evidencia intolerância à glicose, também conhecida como pré-diabetes;
- Duas horas após a sobrecarga, valores inferiores ou iguais a 140 mg/dL indicam normalidade;
- Duas horas após a sobrecarga, valores entre 140 e 200 mg/dL de glicose no sangue evidenciam intolerância à glicose;
- Valor acima de 200 mg/dL encontrado após 120 minutos declara o diagnóstico de diabetes mellitus.

Para haver a realização de todo esse procedimento, é recomendado que o paciente tenha alguns cuidados: 3 dias antes da realização da prova, o paciente deve ingerir, ao menos, 150 g de carboidratos por dia; deve evitar medicamentos que interfiram no metabolismo de carboidratos; o paciente deve continuar exercendo suas atividades físicas habituais; durante o teste, o paciente deve manter-se em repouso e sem fumar; deve evitar bebidas alcoólicas dias antes do teste; não tomar laxantes e, caso tenha diarréias, adiar o exame; e deve estar em jejum a, pelo menos, 8 horas.

A curva glicêmica acontece, preferencialmente, pela manhã.

A dosagem de glicose, os tempos de coleta e os critérios de diagnósticos são diferentes para gestantes. Para elas, em uma primeira fase, faz-se a glicemia de jejum ou a glicemia de 1 hora após a ingestão oral de 50 g de glicose (sem necessidade de jejum prévio). Resultados de glicemia de jejum iguais ou acima de 85 mg/dL ou após sobrecarga maior ou iguais a 140 mg/dL são considerados positivos e com indicação de realização de TOTG. Na segunda etapa, a gestante que se enquadrou na primeira fase realiza o TOTG como uma pessoa não-gestante, administrando 75 g de glicose. Daí para frente, tudo funciona igual. Caso um dos limites de 125 mg/dL (coleta basal) e de 140 mg/dL (após 120 minutos) sejam ultrapassados, é diagnosticado a diabetes gestacional.

Material:
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Procedimento:
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Resultados (Construir o gráfico para melhor visualização e interpretação dos resultados):
Tempo
Glicemia















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Conclusão:
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Referências:
http://www.diagnosticosdaamerica.com.br/exames/curva_glicemica.shtml
http://www.laboratoriobioclinica.com.br/exames/detalhes.aspx?idex=26
http://www.cidlab.com.br/ex_descr/curva_glicemica.htm
http://www.centralx.com.br/fmfiles/index.asp/::site_phr::/docs/Curva_glicemica/grafico_4.jpg
http://www.my-personaltrainer.it/salute/curva-glicemica.gif

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Hidróxido de lítio salva astronautas


Química: Hidróxido de lítio salva astronautas

LUÍS FERNANDO PEREIRA da Folha de S.Paulo

"Houston, we have a problem". Ao enviar essa mensagem em 13 de abril de 1970, o comandante da missão espacial Apollo 13, Jim Lovell, sabia: a sua vida e as dos seus dois companheiros estavam por um fio. Um dos tanques de oxigênio (O2) da nave tinha acabado de explodir.


Apesar do perigo iminente de os astronautas ficarem sem O2 para respirar, a principal preocupação da Nasa era evitar que a atmosfera da espaçonave ficasse saturada do gás carbônico (CO2) exalado pela própria equipe.


Isso causaria um abaixamento do pH do sangue da tripulação (acidemia sanguínea), já que o CO2 é um óxido ácido (em água ele forma ácido carbônico: CO2 + H20 --> H2CO3) como, aliás, a grande maioria dos óxidos ametálicos (o carbono é um ametal).


A acidemia sanguínea deveria ser evitada a qualquer custo. Inicialmente, ela leva a pessoa a ficar desorientada e a desmaiar, podendo evoluir até o coma ou mesmo a morte.


Normalmente, a presença de CO2 na atmosfera da nave não é problema. Para eliminá-lo, há, adaptados à ventilação, recipientes com hidróxido de lítio (LiOH), uma base capaz de absorver esse gás. Nada quimicamente mais sensato: remover um óxido ácido da atmosfera da nave lançando mão de uma base: CO2 + 2LiOH ® Li2CO3 + H2O.


O problema é que os três astronautas tiveram de se refugiar numa parte da espaçonave chamada módulo lunar: pequena e preparada para duas pessoas. Depois de um dia e meio, uma luz de alerta acendeu: o CO2 havia atingido um nível muito alto. Sinal de que a quantidade de LiOH, calculada para dois astronautas, não estava dando conta do recado.


Um improviso de última hora com o hidróxido de lítio do módulo de comando (outra área da espaçonave) salvou a vida de toda a tripulação.


E se existissem substâncias que, além de absorverem o CO2, ao mesmo tempo restaurassem o O2? Seria ótimo! E essas substâncias existem. São os superóxidos! O superóxido de potássio (K2O4) já vem sendo utilizado em submarinos. Veja só o que ele faz:

K2O4 + CO2 ® K2CO3 + 3/2O2.


Leia o original através do site

 
Que massa desse superóxido é necessária para remover todo o CO2 exalado por um tripulante durante quatro dias de viagem nesse submarino (uma pessoa exala, em média, 1,1 kg de CO2 por dia)?